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alimentos termogenicos

Alimentos Termogénicos, conheça-os à lupa!

Alimentos Termogénicos – talvez seja o termo mais conhecido, falado e amado por aqueles que anseiam perder algum peso. A termogénese é o procedimento através do qual a temperatura corporal aumenta, aumentando assim o dispêndio calórico do organismo.   Estes alimentos contêm normalmente compostos como a cafeina, teína e a capsaicina que são responsáveis por esse efeito. Podemos encontra-los habitualmente no típico café, no chá verde, e na pimenta cayenne. Outros alimentos também têm sido falados por ter este efeito, como o gengibre, a canela, malagueta entre outros.   De acordo com a evidência cientifica apenas temos efeito comprovado em 3 compostos, precisamente a cafeína, a catequina e a capsaicina. Podemos encontrar estes compostos em alimentos como:   Café, bebidas energéticas e alguns suplementos alimentares contêm cafeina, a responsável pelo efeito termogénico. Estimulante do sistema nervoso central. Diminui fadiga e aumenta a concentração. Pode ajudar a prevenir Alzheimer e a tratar depressão. Acesso fácil através de um expresso ou misturado em alimentos. Chá verde contém teína (efeito estimulante) e catequina (efeito antioxidante). Tem ainda efeito diurético, fluidifica o sangue e ajuda na reduz do colesterol. Pode ser incluído em infusões, batidos ou gelatinas. Pimenta cayenne é rica em capsaicina, ajuda na digestão e melhora a circulação (vasodilatadora). Pode ser usada como tempero, ou em bebidas. Contudo se consumida em baixas quantidades, o seu efeito térmico não é tão significativo.   Outros alimentos, com efeito menor também são vulgarmente utilizados pelo seu efeito prático:   Gengibre com ação anti-inflamatória, digestiva, antiemética, analgésica. Pode ser consumido de variadas formas: cru, como tempero para carne e peixes, em molhos e em infusões. Vinagre de sidra – contém pectina que ajuda a regular os níveis de glicose, reduz o apetite. Pode ser usado em molhos e em bebidas. Canela – ajuda a regular os níveis de glicose no sangue, reduz o apetite. Pode ser usada no iogurte, em frutas ou como tempero para doces, ou em bebidas. Aplicações práticas: Já pensou começar o seu dia com um iogurte magro polvilhado com gengibre e canela, acompanhado de uma chávena de chá verde? Já pensou no seu café pós almoço em vez de utilizar açúcar, utilizar um pouco de canela? Antes do seu treino que lhe parece beber um café? Os seus temperos são à base de sal? Já pensou usar o gengibre e a pimenta para temperar as suas refeições?   A chave para o sucesso? Foque-se na sua alimentação geral e acrescente com inteligência os “alimentos mágicos” no seu dia-a-dia. Sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perda de peso, para que estes alimentos mostrem resultados é necessário aliá-los a uma alimentação equilibrada e ao exercício físico (também é termogénico). No que à alimentação diz respeito, nada melhor que um nutricionista para melhor o orientar. Até porque também existem algumas restrições para o uso destes alimentos, como problemas cardiovasculares, úlceras e alergias a algum destes compostos. Receita de Bebida termogénica Ingredientes: 1 ramo de salsa ou manjericão frescoSumo de 1 limão 1 Colher de sopa de vinagre de maçã (sidra); 1 Colher de chá de gengibre picado 1 Colher de sobremesa de Canela em pó ½ Colher de café de pimenta cayenne ½ L de água Preparação: – Para a água aromatizada: colocar todos os ingredientes num jarro com tampa, misturar bem e levar ao frigorífico pelo menos cerca de 2h para refrescar e libertar os aromas. – Para o batido (maior efeito): triturar todos os ingredientes no liquidificador. Adicionar gelo a gosto (facultativo) e pode beber logo de seguida o preparado.

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importancia das atividades

Importância da atividade física nas férias escolares

A chegada das férias escolares, é para as crianças motivo de comemoração e para os pais de preocupação e ansiedade.   Segundo o pediatra Getúlio Morato (2018), férias não são sinónimo de crianças sentadas em frente à TV ou PC. “A manutenção de atividade física é um hábito que deve ser estimulado, inclusive nas férias. Estas são o momento oportuno para reduzir o sedentarismo e apresentar às crianças diferentes tipos de atividade física.”   No período de férias devemos recorrer a atividades recreativas, prazerosas e diversificadas, que estejam fora do ambiente domiciliar e que possibilitem à criança a interação com os seus pares. Com alguma criatividade e disposição, é possível ter algumas horas de diversão colocando o corpo em movimento. Para crianças mais pequenas as atividades devem ser variadas, divertidas e pouco competitivas (exemplo: brincar com bolas, saltar, correr, realizar circuitos simples; jogar às escondidas; jogar à macaca; …). Para crianças com mais de 10 anos é fundamental a integração com o grupo (exemplo: andar de bicicleta, skate e patins, jogar futebol no parque, nadar, correr, fazer alguns circuitos que existem nos parques e praias, …). A participação dos pais é fundamental e muito apreciada pelos mais pequenos. Afinal a educação mais efetiva dá-se pelo exemplo. Com esta dinâmica e organização, a relação entre pais e filhos sai fortalecida.   Num mundo cada vez mais digital, manter uma rotina ativa e saudável estimulando as crianças a brincarem e praticarem atividade física é um grande desafio para os pais e professores.   São inúmeros os benefícios de férias com mais horas de brincadeira e atividade física, destacando-se: desenvolvimento da coordenação motora, tonificação muscular, maior conhecimento do corpo e do espaço, controle dos níveis de açúcar e da pressão arterial, aumenta a auto-estima, desenvolve o sistema cognitivo e social, contribui para a formação da personalidade, tornando a criança preparada para enfrentar os desafios. Com o movimento e brincadeira a criança faz representações mentais e essas são fundamentais para a organização do raciocínio e construção do conhecimento.   Está lançado o desafio: vamos tornar os períodos de férias mais saudáveis e ativos.   Para mais informações sobre as nossas atividades de criança visite o nosso site ou solicite condições através do seguinte email: natacao@solinca.pt

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otimizar massa muscular

Estratégias para a otimização da massa muscular

Tal como para qualquer outro objetivo, numa perspetiva de otimização de massa muscular a alimentação deve ser variada, equilibrada e saudável, incluindo todos os macros e micronutrientes.   É evidente a preocupação que se tem gerado em torno do consumo de proteína, sobretudo entre quem treina em ginásios, já que um dos principais objetivos será maximizar o ganho de massa muscular.   Para tal, é necessário ter em atenção alguns aspetos:   1. Dietas restritivas O aumento da massa muscular exige um excedente calórico, isto é, uma ingestão calórica ligeiramente superior ao gasto calórico. É por este motivo que é extremamente difícil aumentar a massa muscular quando a dieta é demasiado restritiva. 2. Consumo de proteína As proteínas são moléculas de grandes dimensões compostas por uma ou mais cadeias de aminoácidos, os quais podem ser classificados como nutricionalmente essenciais e não essenciais. Enquanto os últimos são produzidos pelo próprio organismo, os aminoácidos essenciais são obtidos exclusivamente a partir da dieta.   Cada proteína possui funções únicas, sendo importantes para a estrutura, função e regulação das células, tecidos e órgãos do corpo. As proteínas são ainda um dos três importantes macronutrientes utilizados como fontes de energia pelo organismo (uma grama de proteína fornece 4 kcal de valor energético).   As fontes proteicas deverão ser de alto valor biológico, ou seja, constituídas por teores elevados de aminoácidos essenciais, como carne, pescado, laticínios (exclui-se a manteiga) ou ovos. Como alternativa de ingestão, pode ainda considerar-se a inclusão de suplementos proteicos na dieta, nomeadamente a proteína whey ou caseína, que são proteínas do soro de leite, já falamos delas anteriormente noutro artigo (Proteínas whey). 3. Características relativas ao consumo de proteína Em termos de quantidade, usando como referência o Colégio Americano de Medicina Desportiva, em conjunto com a Associação Americana de Dietética e os profissionais de Nutrição do Canadá, recomendam a ingestão diária de 1,2 a 2,0g de proteína/kg de peso corporal. Estas recomendações específicas para atletas são superiores às para a população em geral (0,8g/kg/dia) [1].Porém, tanto ou mais importante que a quantidade total, é o perfil de ingestão, que contempla características como a quantidade de proteína a cada momento de ingestão, o momento de ingestão, e a fonte proteica são deveras importantes para este efeito.Para indivíduos adultos jovens considera-se a dose de 20‒25g/refeição suficiente, e ótima, para estimular de forma máxima a síntese proteica muscular após exercícios de força. Para indivíduos seniores, a dose poderá ter que ser maior, cerca de 40g, provavelmente devido ao facto de haver uma certa resistência anabólica [2]. Contudo estes dados são apenas gerais. Características individuais como peso atual, quantidade de massa muscular, entre outros parâmetros são essenciais para determinar as suas necessidades mais especificamente. Para tal, a orientação de um Nutricionista será essencial para determinar o sucesso dos seus resultados.Relativamente ao momento de ingestão, à luz do conhecimento atual, mais do que o foco nas refeições peri-treino, importa a ingestão fracionada de proteína ao longo do dia. A realização de refeições regulares de 3 em 3 horas, com treino entre refeições, permite assegurar a quantidade de proteína necessária para o exercício e para recuperação no pós-treino.Relativamente à fonte proteica, é importante considerar o conteúdo em leucina e a digestibilidade da proteína. Para além disso, há evidência que suporta a ingestão de proteína, particularmente de caseína antes de dormir para estimulação máxima da síntese de massa muscular durante a noite após uma sessão de exercícios de força [3]. 4. Sono Apesar do treino e uma nutrição adequada estimularem o crescimento muscular, é no período de recuperação que este realmente acontece. Vários processos fisiológicos que ocorrem durante o sono são fundamentais para promover a recuperação e hipertrofia muscular, pelo que uma boa noite de sono é essencial para quem pretende aumentar a massa muscular [4].Em suma, ganhar massa muscular está longe de ser uma tarefa fácil: é preciso tempo, consistência e persistência. Uma dieta adequada, o treino e o descanso formam a tríade de construção da massa muscular fundamental para se alcançarem os objetivos desejados. [1] Thomas, D.T., K.A. Erdman, and L.M. Burke, Nutrition and Athletic Performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, 2016. 48(3): p. 543-568.[2] Moore, D.R., et al., Ingested protein dose response of muscle and albumin protein synthesis after resistance exercise in young men. American Journal of Clinical Nutrition, 2009. 89(1): p. 161-168.[3] Tang, J., et al., Ingestion of whey hydrolysate, casein, or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and following resistance exercise in young men. Journal of Applied Physiology, 2009. 107: p. 987 – 992.[4] Res, P. et al. Protein Ingestion before Sleep Improves Postexercise Overnight Recovery.Medicine & Science in Sports & Exercise, 2012. 44(8): 1560–1569.

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