O cancro da mama é uma das principais preocupações de saúde pública em todo o mundo (Crane, 2007), tornando-se esta patologia, num caso de saúde pública devido ao número crescente de casos. Os avanços da medicina têm uma forte contribuição na diminuição das taxas de mortalidade por cancro da mama, devido essencialmente à precocidade no diagnóstico e à melhor qualidade nos tratamentos, assumindo, assim, um papel importante, não só no aumento da taxa de sobrevivência, mas também na minimização dos efeitos colaterais dos tratamentos químicos, radiológicos e cirúrgicos. Não obstante a todos estes avanços, ainda que existam transformações benéficas, a experiência de um cancro da mama continua a causar sofrimento físico, psicológico, social e espiritual a muitas mulheres durante todas as fases do processo: diagnóstico, tratamento, fim do tratamento e sobrevivência (Ribeiro, 2014). Apesar das evidências científicas e clínicas…