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Treino pos ferias

Esteve de férias? Agora é hora de reiniciar os seus treinos!

Agora que as férias terminaram é tempo de retomar os treinos e há que ter em conta que o rendimento não irá ser o mesmo que tínhamos quando deixámos de treinar. Tem de haver um ajuste no treino que estava previamente a ser feito, a fim de haver uma nova adaptação. Para este processo devemos usar os seguintes princípios de planeamento de treino para promover os estímulos adequados: adaptação, sobrecarga progressiva, variabilidade, individualização e especificidade. Partindo da base que temos de respeitar sempre a especificidade e a individualização de cada praticante, querendo isto dizer que nenhuma pessoa tem o mesmo objetivo nem a mesma morfologia, fisiologia, consciência corporal e disponibilidade emocional, é fundamental que cada praticante tenha uma prescrição de treino diferente, adequada a si e à sua realidade, mas que também seja segura de ser executada. Tendo em conta os princípios referidos no parágrafo anterior, temos ainda de ter atenção à adaptação fisiológica e sobrecarga progressiva. O erro mais comum é continuar com a mesma intensidade, volume de treino e cargas que estávamos a fazer, mas isto não é o mais indicado. Devemos reduzi-los para que exista uma nova adaptação fisiológica. Este novo estímulo deve ser gradual, não sendo impeditivo de conseguir fazer as atividades do nosso dia a dia e, mais importante, para que todas as estruturas (músculos, articulações, tendões e ligamentos) se consigam adaptar novamente ao estímulo, sem causar lesões. Retomando os treinos ao fim de um período de tempo parado, deve-se dar ênfase à técnica novamente em vez da carga pois, naturalmente irá acontecer esse aumento (e.g. Hoje consegue fazer agachamento sem peso e daqui a duas semanas já consegue fazer com 10Kg). O tempo desta adaptação ou do aumento progressivo da carga é muito pessoal, não existe um tempo específico para que ocorram, pois, cada corpo responde de maneira diferente aos estímulos. Devemos ainda ter em conta a variabilidade que está relacionada com a amplitude dos exercícios, seleção dos exercícios, tipos de contração muscular. Com este princípio podemos adaptar os exercícios da forma mais simples para a forma mais complexa, começando com exercícios monoarticulares para poliarticulares, um exemplo disso pode ser começar por fazer cadeira extensora e cadeira flexora do joelho em vez de começar a prensa perna. Ou começar com a prensa de perna em vez do agachamento livre. Em paralelo com o início dos treinos, devemos de ter sempre uma alimentação equilibrada. Esta faz com que exista uma adaptação melhor do praticante ao treino e diminuir o seu risco de lesão, modela a disponibilidade de substratos energéticos; atrasa o aparecimento da fadiga muscular; melhora a recuperação após o treino e garante a função cognitiva. Bons Treinos! Referencia bibliográfica: American College of Sports Medicine. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 10th ed., Philadelphia, Wolters Kluwer, 2018. Personal Trainer Cristiano Guerreiro, Solinca Light Barreiro Queres aderir? Nós ligamos-te

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leguminosas

Conheça melhor as Leguminosas

Definição Baixo em Gordura Elevado teor de Hidratos de Carbono Ricas em proteínas vegetais Leguminosas Grão Provêm de grão secos – feijão, ervilha, fava, grão-de-bico, lentilha, tremoço, feijoca e chícharo Leguminosas Oleaginosas Contêm um teor de gordura mais elevado – soja e amendoim Curiosidades São proteínas de baixo valor biológico, apresentam aminoácidos limitantes.De forma a obter os aminoácidos em falta, e assim tomar a proteína mais idêntica as de alto valor biológico.Para compensar esta limitação é recomendável combinar as leguminosas com arroz, massa, batata  ou cereais. Queres aderir? Nós ligamos-te

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Exercicio Fisico e Cancro

Exercício Físico e Cancro: o benefício durante e após a doença

             No passado, os pacientes em tratamento de doenças oncológicas, eram orientadas pelos seus médicos, de forma a que se mantivessem em repouso, ou que diminuíssem a sua atividade física. Recentes pesquisas demonstram que a prática de exercício físico regular é fundamental na promoção da saúde, quer a nível físico quer a nível psíquico. Os doentes oncológicos que realizam exercício físico regularmente apresentam efeitos secundários menos graves associados aos tratamentos, melhorando a sua qualidade de vida e diminuindo o seu risco de recidivas. Já o repouso em excesso pode resultar em perda funcional, atrofia muscular, além de reduzir a amplitude dos movimentos do paciente. A atividade física é importante para a resistência aos tratamentos, para o bem-estar emocional e para o aumento do tempo de vida dos doentes oncológicos. É consensual que a prática de exercício físico regular é benéfica, exercendo um papel importante na prevenção do cancro. No entanto, o exercício físico poderá também desempenhar um papel fundamental na pré-habilitação para a realização dos tratamentos, na reabilitação física e emocional do doente ao longo da doença e no regresso ao quotidiano. A prática de exercício físico pode ser encarada como uma oportunidade para alcançar o controlo sobre a sua saúde, sentindo-se como um elemento ativo no combate à doença ou na prevenção da sua recorrência. A investigação estabelece um papel clinicamente relevante do exercício físico em toda a trajetória do cancro. Vários tipos de exercício (como por exemplo: aeróbio e de resistência) mostraram ser eficazes na melhoria da saúde física e psicológica, contribuindo para a diminuição dos efeitos secundários provocados pelos tratamentos. As evidências mais otimistas sugerem que os sobreviventes de cancro que se exercitam com frequência, diminuem a probabilidade de recorrência da doença, tem menor probabilidade de morrer de cancro e maior tempo de vida do que os restantes (Holick et al., 2008). Considerando os diversos benefícios mencionados, cabe aos profissionais de saúde, incluindo a área da psico-oncologia, desempenhar o papel de ajudar a motivar os doentes oncológicos a manter um estilo de vida ativo. Desta forma, os profissionais de exercício, têm um papel fulcral na realização de prescrições individualizadas que englobem exercícios específicos, realizados com determinadas intensidades e volumes. Em suma, são diversos os benefícios da atividade fisica em doentes oncológicos, sendo cada vez mais importante que o doente seja avaliado por uma equipa multidisciplinar, que permita ao técnico de exercicio físico, ter uma noção exata da condição de cada doente, adaptando assim o treino às suas capacidades individuais. Referência Bibliográfica: Machado, P.; Morgado, M.; Raposo, J.; Mendes, M.; Ferreira, L.E.; Roque, A. OncoEnergy-Manual de Exercício Físico para Pessoas com Cancro; Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria: Leiria, Portugal, 2021. Personal Trainer Miguel Gouveia, Solinca Light Amadora Queres aderir? Nós ligamos-te

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