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A DE ATUM

Iremos começar este ano com uma viagem pelo mundo dos alimentos por ordem alfabética. Começamos janeiro com o A, A de atum. O atum é dos peixes mais importantes do ponto de vista pesqueiro. Sabia que apesar de ter um sabor mais intenso, o atum pertence à família da cavala? E que na Grécia Antiga, já utilizavam a conserva do atum em azeite ou salmoura? Do ponto de vista nutricional, o atum é um alimento bastante nutritivo. É uma excelente fonte de proteína de alto valor biológico, sendo rico numa variedade de nutrientes importantes, incluindo minerais como selénio, ferro, magnésio, potássio, fósforo, sódio, e as vitaminas do complexo B, niacina, B1, B6 e B12. Trata-se também de uma fonte rica em ómega-3. O atum que mais consumimos é sem dúvida o de conserva, sendo que deve ter alguns cuidados a escolher. Este deve apresentar uma coloração homogénea. Rejeite as latas que apresentem defeitos, por exemplo abauladas, enferrujadas ou a verter líquido, porque isso pode significar que o produto já não está em boas condições. Muito provavelmente será dos alimentos que nunca lhe falta na despensa! Assim sendo, fica aqui uma sugestão um pouco diferente que pode utilizar para complementar a sopa de legumes ou a salada de legumes, num almoço diferente. Nota: Prefira as conservas de atum em água, pois possuem menor valor energético. E não tenha receio da acumulação de metais pesados, porque o atum usado para as conservas é o mais pequeno e, por conseguinte, têm menor bioacumulação de metais! Serviço de Nutrição Solinca

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Como evitar os excessos na epoca de Natal

Como evitar os excessos na época de Natal?

Quando chega o mês de dezembro aparecem as preocupações características: os presentes, a família, os convívios, os doces, os chocolates, o peso, etc. Este é habitualmente o mês de convívio, de partilha, de esperança e de comida, com muitos jantares de amigos e de trabalho, podendo ser um obstáculo em manter o foco. Os estudos indicam que em média um adulto ganha entre 0,5kg a 3kg no mês de dezembro, não pelo que come no dia de Natal, mas pelo que vai comendo durante todo o mês. Contudo este ano, talvez os jantares de Natal e com amigos não aconteçam na mesma proporção com que aconteciam noutros anos, de forma a que até poderá ser bom para a sua gestão de peso. A estratégia é pensar que não é uma altura em que se pode comer tudo o que “a dieta” não permitiu no resto do ano. Tal e qual como noutra qualquer época do ano, há que ter alguns cuidados para evitar os excessos dos jantares de Natal: Não ir para estes convívios com fome, fazendo um lanche ou comendo uma sopa de legumes antes de sair de casa; Comer devagar; Escolher entradas saudáveis, como queijo fresco (sem pão), azeitonas, marisco (não frito), salada de polvo/ovas, etc.; Se o prato principal estiver predefinido, pedir uma boa salada ou legumes para o acompanhar. Servir-se primeiro dos alimentos menos calóricos (ex.: vegetais) e só no fim dos mais calóricos; Já nas sobremesas, há 3 hipóteses: evitar (passa diretamente para o café), escolher uma porção pequena ou dividir com um amigo. Existem sobremesas menos calóricas como as à base de claras, de fruta e de gelado. Moderar o consumo de sumos, bebidas gaseificadas ou alcoólicas, pois aumentam as calorias da refeição, devendo preferir o consumo de água (com gás, limão, hortelã). Fazer escolhas: se lhe apetecer mesmo as entradas, tentar optar por um prato mais saudável. Caso lhe apeteça um prato principal mais pesado ou calórico, deixar as entradas e a sobremesa de lado. Caso lhe apeteça a sobremesa, já sabe, não abuse no resto. E após o jantar, como poderemos compensar? Primeiro que tudo, não se engorda num só dia ou numa só noite. Deve voltar à alimentação que faz diariamente; Consumir fruta rica em antioxidantes (frutos vermelhos, kiwi, papaia, etc.); Optar por uma refeição mais leve e de fácil digestão ao jantar, como sopa de legumes, carne ou peixe apenas com vegetais, uma salada de vários vegetais com queijo fresco, etc.; Aumentar o consumo de água ou infusões diuréticas (chá verde, hibisco, cavalinha) ao longo do dia (>1,5L), promovendo uma maior diurese; Aumentar a prática de exercício físico, não só para ajudar a “gastar” as calorias ingeridas a mais, mas principalmente para evitar a retenção de líquidos, para melhorar o trânsito intestinal e ajudar a controlar o apetite. Até dia 23 deve evitar os doces natalícios, resistindo à tentação precoce pois aparecem muito antes do dia de Natal. Guarde os dias 24 e 25 para partilhar os doces de Natal com a família e coma sem preocupações nem restrições, moderando as quantidades. Se tiver estes cuidados não precisa de “ficar a ver os outros comer”. O objetivo das refeições sociais é fazer as melhores escolhas para a sua saúde, controlando a quantidade que ingere, uma vez que restringir demais irá potenciar os comportamentos compulsivos quando estiver sozinho, aumentando a ansiedade, a tristeza e a frustração. Mariana Mera Félix Nutricionista Solinca Classic (2626N) Referências Bibliográficas: Schoeller DA. The effect of holiday weight gain on body weight. Physiol Behav. 2014 Jul. Stanhope KL. Sugar consumption, metabolic disease and obesity: The state of the controversy. Crit Rev Clin Lab Sci. 2016. Yeomans MR. Alcohol and food intake. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2003 Nov. Diliberti N. Increased portion size leads to increased energy intake in a restaurant meal. Obes Res. 2004 Mar.

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Exercicios de Prevencao de Lesoes no Treino

5 Exercícios de Prevenção de Lesões no Treino

O aparelho músculo-esquelético está suscetível a danos, pois o músculo é um tecido muito ativo e por isso conseguimos realizar as nossas funções primárias, tais como a locomoção, a postura e a respiração. A causa da lesão pode estar ligada a traumas diretos (i.e., exercício físico intenso inadequado e/ou impactos articulares/musculares) e a causas indiretas (i.e., disfunção neurológica e/ou defeitos genéticos inatos). Os fatores de risco para a lesão podem ser internos (i.e., idade, sexo, condição física, técnica e psiquismo) ou externos (i.e., equipamento, material e meio ambiente). Quando a lesão do aparelho músculo-esquelético é provocada pelo exercício físico pode variar entre a lesão ultra-estrutural de fibras musculares ou traumas envolvendo a completa rutura do músculo. Existem alguns cuidados que podemos adotar na nossa rotina de treino, nomeadamente no aquecimento. Existem diferentes tipos de aquecimento, nomeadamente o aquecimento geral (i.e., atividades cardiovasculares leves – caminhada ou corrida) e o aquecimento específico (i.e., movimentos relacionados à atividade principal) (Melo Di Alencar & de Sousa Matias, 2010). O aquecimento serve para preparar o corpo para o esforço físico levando a uma transição suave do estado de repouso para o estado de atividade e deve ser feito porque aumenta o desempenho e diminuí o risco de lesão muscular (Knudson, 2008; Weineck, 2003). Os benefícios do aquecimento estão relacionados ao aumento da temperatura muscular e do metabolismo energético, aumento da elasticidade do tecido (os músculos, os tendões e os ligamentos tornam-se mais elásticos, o que proporciona diminuição do risco de lesão), aumenta a produção de líquido sinovial (aumenta a lubrificação articular), aumento do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo periférico, melhora a função do sistema nervoso central e do recrutamento das unidades motoras neuromusculares. Estas alterações provocam uma melhoria na fluidez e na eficácia dos movimentos, prevenindo assim os problemas articulares (Hamill & Knutzen, 2008; Robergs & Roberts, 2002; Weineck, 2003). Os exercícios abaixo escolhidos têm como objetivo melhorar a mobilidade da coluna, anca e ombros, aumentar a flexibilidade da cadeira posterior e fortalecer o core. Todas estas componentes proporcionam uma maior consciência e postura corporal. Deverá realizar a seguinte sequência de exercícios antes do seu treino (2 a 3 séries / 8 a 10 repetições): Shoulder Bridge Saw Pointer Cat Stretch Roll Up / Down Diogo Simões, Personal Trainer Solinca de Loures Referências Bibliográficas Hamill, J., & Knutzen, K. M. (2008). Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole. Knudson, D. V. (2008). Warm-up and Flexibility. Chandler TJ, Brown LE. Conditioning for Strength and Human Performance. Philadelphia, PA: Lippincott-Williams & Wilkins, 2021(1). Melo Di Alencar, T. A., & de Sousa Matias, K. F. (2010). Physiological principles of warm-up and muscle stretching on sports activities. Revista Brasileira De Medicina do Esporte, 16(3), 230-234. Robergs, R. A., & Roberts, S. O. (2002). Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde. In Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde (pp. 511-511). Weineck J. (2003). Treinamento Ideal. 9Ş Ed. São Paulo: Manole,

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