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5 Passos para Reduzir o Consumo de Sal e Proteger o seu Coração

Neste mês em que se comemora o Dia Mundial da Hipertensão, conheça 5 passos para Reduzir o Consumo de Sal e Proteger o seu Coração. O consumo excessivo de sal traz consigo inúmeros perigos, aumentando o risco de hipertensão arterial, e, como consequência, contribui para o aumento de doenças cardiovasculares. Sabe-se ainda que este consumo excessivo pode também estar associado ao o aparecimento de alguns tipos de cancro, sobrecarga do sistema renal e maior retenção de líquidos. Na Europa, Portugal representa mesmo um dos países com maior taxa de mortalidade associada a Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo diário de 5g de sal (o equivalente a uma colher de chá) nos adultos e 3g em crianças. Em Portugal estima-se que o consumo médio chegue ao dobro do recomendado! Por isso, é realmente importante que se tomem medidas preventivas. A verdade é que grande parte dos produtos que consumimos no dia-a-dia já têm sal na sua composição. Se a estes produtos, adicionarmos ainda o sal que é colocado nas preparações culinárias, não será mesmo de estranhar que uma boa parte da nossa população exceda as recomendações quanto ao consumo de sal. Seguem-se, portanto, 5 medidas que o poderão ajudar a controlar as suas quantidades deste ingrediente: Evitar alimentos embalados, geralmente ricos em sal. Existem alguns alimentos “chave” que devemos mesmo guardar apenas para ocasiões especiais, pelo seu elevado teor de sal (e por vezes também de gorduras saturadas e açúcar!). Alguns exemplos: batatas fritas de pacote, aperitivos salgados (milho frito ou amendoins com adição de sal, por exemplo), todo o tipo de enchidos, sopas instantâneas, refeições pré-preparadas (pizzas, lasanhas, etc.), salsichas, produtos de charcutaria, queijos, molhos, caldos (de peixe, carne, vegetais, marisco), etc.; Controlar a quantidade de sal a adicionar às preparações culinárias, utilizando “doses medidoras”. O ideal é que cada pessoa não consuma mais do que 1g de sal por refeição. Neste sentido, a utilização de uma colher de café para cada dois indivíduos (2g) será sempre melhor do que colocar o sal “a olho”; Utilizar ervas aromáticas em substituição do sal. Uma boa estratégia para não notar tanto a diminuição ou ausência de sal nas preparações culinárias, passa pelos temperos com ervas aromáticas (salsa, coentros, hortelã, tomilho, orégãos, etc.). Alho, limão, pimenta, noz-moscada, pimentão-doce, açafrão ou caril são outros exemplos que ajudam a conferir sabor aos alimentos. Dica: para tempero de carne e peixe, fazer marinadas com recurso a estes alimentos para potenciar o sabor dos mesmos, sem recurso ao sal; Leitura atenta de rótulos alimentares. A menção do teor de sal é obrigatória nos rótulos alimentares. Verifique a quantidade de sal presente em cada 100g de produto. O ideal é selecionar aqueles que apresentam um teor inferior a 0,3g/100g. Alimentos muito ricos em sal apresentam um teor superior a 1,5g/100g e devem ser evitados ao máximo; Atenção a alimentos “menos suspeitos”. Bolachas, bolos, tostas secas ou cereais de pequeno-almoço são, por norma, alimentos doces, não fazendo prever o conteúdo excessivo de sal que contém quase sempre! Portanto, estes não dispensam também uma leitura atenta do seu rótulo. Equipa de Nutrição Solinca Queres aderir? Nós ligamos-te

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Combate da obesidade na sociedade

Combate da obesidade na sociedade 

A obesidade consiste numa doença crónica, caracterizada pelo acúmulo de gordura no corpo. O seu surgimento deve-se a um desequilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas através dos alimentos que se ingere comparativamente á quantidade de calorias que são gastas através da prática de exercício físico ou na realização de atividades diárias (Serviço Nacional de Saúde, 2023). De acordo com Safaei et al. (2021), descreve que a obesidade é umas principais preocupações da saúde, assumido a quinta posição de maior causa de mortalidade a nível mundial. O excesso de peso e a obesidade são as principais doenças de estilo de vida que originam maiores preocupações em questões de saúde, uma vez que contribuem para o surgimento de inúmeras doenças crónicas como; cancro, diabetes, síndrome metabólico e doenças cardiovasculares. Ainda neste contexto, a Serviço Nacional de Saúde (2023), indica ainda que a obesidade pode aumentar o risco de aparecimento de diabetes tipo II como de doenças crónicas. Para além disso, pode afetar de forma significativa a saúde dos ossos, do sistema reprodutor como aumentar o risco de diversos cancros. A prática de exercício físico de forma regular contribui com inúmeros benefícios saudáveis para todos os indivíduos com obesidade ou excesso de peso. A sua prática intervém de forma positiva no estilo de vida na perda como na manutenção do peso corporal. Deste modo, o exercício apresenta diversos benefícios para os vários sistemas do nosso organismo como: o melhoramento da aptidão cardiorrespiratória e muscular, fatores cardiometabólicos, redução da adiposidade como o aumento da massa muscular, da sua qualidade e acima de tudo uma ótima saúde óssea. (Garber, 2019). Assim, de uma forma sucinta a estratégia aconselhada para a redução da obesidade consiste na integração de uma dieta mais saudável como na prática de atividade física (Wiklund, 2016). . Garber E. C. & (2019). The Health Benefits of Exercise in Overweight and Obese Patients. Current Sports Medicine Reports, Vol. 18 (8), 287-291. DOI:10.1249/JSR.0000000000000619 Wiklund P. (2016). The role of physical activity and exercise in obesity and weight management: Time for critical appraisal. Journal of Sport and Health Science, 151-154. https://doi.org/10.1016/j.jshs.2016.04.001 Segurança Nacional da Saúde (maio, 2023). Doenças Crónicas: Obesidade. https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-cronicas/obesidade/ Safaei, M. & Sundararajan, A. E. & Driss, M. & Boulila, W. & Shapi, A.(2021). A systematic literature review on obesity: Understanding the causes & consequences of obesity and reviewing various machine learning approaches used to predict obesity. Computers in Biology and Medicine, Vol. 136, 104754. https://doi.org/10.1016/j.compbiomed.2021.10475 Cristiano Guerreiro, Fitness Instructor Solinca Barreiro Queres aderir? Nós ligamos-te

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Diferentes formas de comer legumes e vegetais

Diferentes formas de comer legumes e vegetais

A alimentação saudável deve ser completa, variada e equilibrada, proporcionando a energia adequada e o bem-estar físico ao longo do dia. Todas as refeições devem ter alimentos ricos em fibra, vitaminas, sais minerais e com baixo teor de gordura, como legumes e vegetais (hortícolas), frutos, cereais e leguminosas. Falando em hortícolas… São todos os alimentos que se criam na horta. Alguns exemplos são a abóbora, cenoura, alface, alho-francês, brócolos, nabos, feijão-verde, ervilhas, favas, espinafres, entre outros. São compostos por vários nutrientes vitaminas e sais minerais e ocupam 23% da Roda dos Alimentos. Devem estar presentes nas duas refeições principais diárias, mas podem também fazer parte numa refeição intermédia, como o lanche da tarde. São ricos em vitaminas, como as B, C, E e K e minerais, como o potássio, cálcio e magnésio; água, fibra e antioxidantes. O consumo adequado dos alimentos deste grupo pode ajudar no controlo do peso, na saúde intestinal e cardiovascular. No dia-a-dia é importante variar a confeção dos legumes para que a alimentação seja sempre diversificada. Há diversas formas de confecionar os hortícolas. Tome-se, como exemplo, cozer, assar, grelhar, gratinar, estufar. Da mesma forma que é importante variar a confeção dos alimentos, a forma como os hortícolas são colocados no prato estimulam a sua ingestão. Os legumes podem ser servidos como entrada, através de uma sopa de legumes; como prato principal através de espiral de legumes e esparguete de legumes; como snack através de muffins. Para tornar os legumes mais saborosos podem-se utilizar certos condimentos ou molhos saudáveis, tais como, alecrim, coentros, alho, azeite, molho de iogurte, entre outros. Desta forma, não há desculpas para não comer hortícolas todos os dias. Apreciar e saborear é o conselho que lhe deixamos! Equipa de Nutrição Solinca Queres aderir? Nós ligamos-te

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